Liga Ágora inicia mentorias individuais e amplia trilha de desenvolvimento dos guardiões

Em maio, os guardiões da Liga Ágora iniciaram as sessões individuais com seus mentores. A proposta é que cada participante seja “apadrinhado” por uma liderança do ecossistema para o desenvolvimento de competências técnicas e humanas, por meio de um Programa de Desenvolvimento Interno. Em 2024, foi justamente dessa jornada de mentorias que surgiram iniciativas como a Quest, feira de ciências realizada em novembro no Ágora Tech Park, que reuniu mais de 70 participantes e apresentou 30 projetos de oito instituições de ensino da região.

A mentora Jéssica Schulze, controller na Perville Construtora, destaca o caráter transformador da iniciativa: “vivemos cercados por demandas técnicas, mas são as habilidades humanas que sustentam as conexões e impulsionam o desenvolvimento. A cada encontro, ajudamos os jovens a enxergar seu potencial, traçar metas e, principalmente, criar caminhos para alcançá-las. A mentoria vai muito além do aconselhamento: é escuta ativa, troca genuína e crescimento mútuo.”

Na sexta-feira (16/05), os guardiões deram início a uma nova frente de formação: o Liga Skills, programa de capacitação online conduzido pela guardiã Paula Malísia. A ideia é ampliar o repertório dos participantes com ferramentas úteis para o dia a dia. A primeira sessão será ministrada por Vinícius Takeo, coordenador da Liga Ágora, sobre o uso do Notion para gestão do conhecimento e projetos.

“Empreender é saber usar as melhores ferramentas para resolver desafios do dia a dia. Com o Liga Skills, capacitamos nossos guardiões com o que há de mais prático no mercado, preparando-os para solucionar problemas tanto no trabalho quanto em seus próprios negócios”, explica Takeo.

A trilha de desenvolvimento da Liga se estende também a programas externos. Um exemplo é a participação no Start UDESC, iniciativa de pré-incubação que reúne guardiões da UFSC, UDESC e Colégio Bonja. O grupo está desenvolvendo uma solução baseada em gamificação para otimizar o aprendizado de estudantes com transtornos mentais e dificuldades de aprendizagem.

“Entrei no programa como um desafio pessoal, buscando me testar fora da zona de conforto — e acabei me apaixonando pelo problema que nosso time se propôs a resolver”, conta a guardiã Laura Costa, estudante de Engenharia Automotiva na UFSC Joinville.

Como reforça Jéssica Schulze, a Liga Ágora é um espaço onde capacitação, propósito e prática caminham juntos: “criamos um ambiente seguro para experimentar, errar, acertar e evoluir. E isso, para mim, é sobre formar pessoas mais conscientes, empáticas, resilientes e preparadas para fazer a diferença — em qualquer lugar onde estiverem.”